Leni Chiarello Ziliotto
Leni Chiarello Ziliotto é natural de Guaporé-RS. Residiu em Passo Fundo-RS, em Serafina Corrêa-RS e em Nova Mutum-MT. Atualmente, reside em Sinop-MT. É mestre em Gestão e Auditoria Ambiental e especialista em Educação Ambiental, em Supervisão Escolar e em EaD. É bióloga, palestrante e escritora, com dezessete obras publicadas e várias participações em coletâneas. É curadora para exposições e coordenadora de projetos em audiovisual. Fundou a cadeira 21 na Academia Sinopense de Ciências e Letras, com Érico Veríssimo seu Patrono. Recebeu duas "Moções de Aplauso" e a "Comenda Colonizador Ênio Pepino" da Casa Legislativa de Sinop, e o título de "Cidadã Mato-grossense" da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, pela contribuição das suas obras à leitura, à literatura e à cultura mato-grossense. Casada com Altamir Ziliotto, tem quatro filhos: Altamir Junior, Fernanda, Camila (in memória) e Virginio; e cinco netos: Artur, Davi, André, Antonela e Afonso. Segundo seus leitores, a escrita de Leni é capaz de dialogar bem com qualquer faixa etária e é uma leitura que prende até o final, uma escrita leve e um enredo simples, cujo cenário é alternativo e próximo da realidade, provando ser uma literatura particular e inovadora que traz representatividade tanto para as crianças e os jovens quanto para os adultos. É possível acompanhar a trajetória literária e se comunicar com a escritora em suas redes sociais:
OBRAS PUBLICADAS
- Metamorfose - poemas. Também traduzido para o italiano, Metamorfosi. 2001
- Mosaico de Palavras - poemas. 2004
- Sonhos Vividos - poemas. E-book 2005
- Amor meu sol - poemas. 2006
- Sabores - poemas. 2008
- Mosaico de Palavras - poemas. 2ª ed. 2010
- Carolina fechou uma porta - 1ª ed. 2011
- Carolina fechou uma porta - 2ª ed. 2012
- Carolina fechou uma porta - 3ª ed. 2012
- Carolina Conectada - prosa. 2013
- O Brilho de Estrelas Imortais - Vol. 1 - Narrativa e poesia. 2014
- As Cores e os Amores - poemas. 2015
- O Brilho de Estrelas Imortais - Vol. 2 - Narrativa e poesia. 2017
- Uma floresta, uma menina e um manequim - ficção infanto-juvenil. 2017
- As Cores e os Amores - poemas. 2ª ed. 2017
- Uma floresta, uma menina e um manequim - 2ª ed. 2018
- Saga de Gigantes - Ficção. 2018
- Saga de Gigantes - Ficção. 2ª ed. 2018
- Nossa Senhora Mãe da Juventude - Depoimento. 2018
- Desbravar a terra e promover a vida - 2018
- Nossa Senhora Mãe da Juventude - 2ª ed. 2019
- Uma floresta, uma menina e um manequim - 3ª ed. 2019
- A florest, a girl and a mannequin - 2019
- Eu não aceito ser mais ou menos - 2020
- Carolinas - 2020
PARTICIPAÇÃO EM COLETÂNEAS
- Antologia Scortecci;
- Voo Independente AGEI (6 edições);
- Tempo Definido;
- Tempo de Poesia;
- Livre Pensador;
- Antologia Poética AVBL (2 edições);
- Antologia Literária Virtualismo (4 edições);
- Antologia Internacional Roda-Mundo, Roda-Gigante (5 edições);
- Delicatta;
- Poetas Em/Cena;
- Poesia em movimento;
- Encontros e Desencontros Hoje;
- O Homem, O Projeto de Mundo (em Principado de Liechtenstein);
- O Silêncio das Palavras;
- Revista LiteraLivre;
- Revista Pixé.
- Antologia de Escritores Contemporâneos (12 edições)
- Versos de quarentena
ORGANIZAÇÃO DE OBRAS
- Gestão Escolar - Artigos (2005);
- Hai Cais Antologia - E-book (2005);
- Contos de Fadas Contemporâneos - E-book (2005);
- Psicopedagogia Vol. I e Vol. II - Artigos (2006);
- Poemas e contos (2016).
- Ser de Visão - Vol. 1 e 2 - (2017 e 2019).
CINEMA
- Festival de Cinema Regina Pacis (3 edições)
- Cinema no Mato - polo Sinop/MT
EXPOSIÇÕES
- Interculturalidade e Pioneirismo
- As Cores e os Amores
- Desbravar a terra e promover a vida
- Uma floresta, uma menina e um manequim
- Mulheres
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Poesias
Opção
Faz tempo, muito tempo,
que
minha mão não faz o movimento do coração;
não
registra minha emoção.
Há tempo de espera,
há tempo de poda,
há tempo de produção.
Não
há mais tempo.
Não
há tempo pro sol,
não
há tempo pra lua,
não
há tempo pra ficar nua.
Faz tempo, muito tempo,
que não há mais tempo.
Os
filhos se foram
e
eu continuo sem tempo
para
um beijo de bom-dia,
um
padre-nosso ou ave-maria.
Quem não perdeu tempo foi
o tempo.
Cantou o tempo todo
ao som da chuva.
Perfumou o ar
ao movimento de cada
primavera.
Sorriu para a vida
com o canto dos pássaros.
Refrescou os pés
que dedicaram tempo ao
orvalho.
O
tempo viveu seu tempo.
Já
eu
não
percebi
que
perdi meu tempo
dedicando
tempo
a
um tempo
que
não segurou meu tempo
e,
em
tempo,
decido
dar um tempo.
Sento-me
neste momento
na varanda,
olho o sol se pondo,
respiro fundo esse tempo
e percebo meu amor
sorrindo.
Vivo
(em tempo)
um
bom tempo.

Publicações